"Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor: apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um[a mulher inundada] de sentimentos." (OM)

terça-feira, 11 de junho de 2013

Carta esquecida de um invasor





Ó Colombina...
Como poderia eu declarar meu amor por ti?
Ainda me lembro daquele tempo remoto que te conheci, no qual eu apenas te admirava todos os dias. E a cada beijo amigo de despedida queria eu te dizer: “Fica comigo para sempre!”, mas eu sempre muito tímido nunca consegui.


O tempo passou e não era ao meu lado que você estava, fiquei triste. Solitário. Como poderia eu competir com Arlequim?
O tempo não pará! Por mais concretas que fossem as dificuldades que o inverno lhe trouxera, não acho que foi graças a isso o motivo pelo qual a mágica se revelou. Sim! Estou falando daquele moço, aquele que você adora me falar. Foi exatamente ele que me ajudou.


Justo ele, o destino. Foi com ele que aprendi que agente não escolhe por quem se apaixona, porque a vida sabe fazer isso bem melhor.


Então Viva a Noite! Foi na ilusão de que tudo poderia mudar, que a mágica se mostrou.
Foi naquela espetacular noite fria, que minha pele borbulhou de calor por você. E então as coisas já não eram simplesmente Trash. Éramos apenas nós dois, e não poderia ter sido diferente, porque daquele momento em diante nada mais importava.
Ainda me lembro muito bem do seu dançar como êxtase... E hoje sei que acertei em te desobedecer!


Na imensidão de eu e você no qual cada momento é perfeito porque é aquele momento! Não o que passou e nem o que está por vir, é realmente diferenciado apenas porque está sendo vivenciado com você.
Dia após dia e não estamos apenas lidando um com outro, estamos fazendo diferente, estamos fazendo algo especial, ou melhor mágico.


E será que um dia já acreditei em mágica? Em destino? E hoje acredito?
Afinal como lutarei com o fato de que nunca precisei te escolher, tudo já tinha sido escolhido.
Ou então, o fato de um simples sorriso seu esboçado em minha direção significar um “Eu te amo” para mim.


Como Pierrot devo dizer que não deves tomar esses versos como simples palavras jogadas, pois são neles que a realidade tomou sentido. Já não é mais um poema romântico! Agora são versos construídos da mais pura sinceridade. Nele meu coração está todo aberto, totalmente exposto em prol do amor.
Acreditar nunca mais estar sozinho! Nunca mais deprimido! Não mais chorar por não te ter Colombina!


Com mais puro Amor,

Seu Pierrot.