
A tristeza é o comburente mais potente que existe. Quando uma faísca, mesmo que ínfima, desperta sua chama, não há água que apague - ela sempre renasce do pouco que restou. Não há vento que amenize - um sopro e ela aumenta o tamanho de sua fúria. É preciso deixá-la consumir até o final, até que restem somente as cinzas, somente o pó das lembranças e mais nada.
Vinte e nove de abril de dois mil e dez.
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