Amor é fogo que arde ao se ver,
Sem que se veja.
Amor é chama que apaga,
Sem que se espere.
E da queima, resta-lhe as cinzas
E permanecem as partículas mais íntimas
Para que, se houver,
Chegada a hora
Renasça a fênix, a doce fênix
Com suas asas longas
Sujas de cinzas.
Feitas de cinzas.
E das partículas que não se acabam.
(Ou até que novo pássaro aponte no horizonte.)
Mas a constituição de cinzas é inevitável.
Tati Valença
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Vamos olhar além do horizonte?
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